quarta-feira, 30 de julho de 2008

Onde vai parar o rock nacional??



Logo agora que estou em mãos com o disco comemorativo de 25 anos dos Titãs e Paralamas do Sucesso, os quais gravaram um Cd/Dvd juntos, deparo-me com a notícia que minha banda favorita vai parar (de novo???). Os Engenheiros do Hawaii de Humberto Gessinger pararam de novo, e agora por tempo indeterminado. Mais uma do Humberto, que agora seguirá tocando seu novo projeto com o vocalista da banda Cidadão Quem, o Duca Leindecker, o projeto já tem até nome, Pouca Vogal.

Desejo sorte nessa nova empreitada, e torço que seja da qualidade dos trabalhos que estamos acostumados a ouvir quando o velho HG mete a mão.

Onde vai parar o rock nacional? Essa pergunta já martela a minha mente faz tempo. Desde o surgimento das bandas de hardcore melódico e das bandas emos. Mais agora com 3 perdas significativas como as que explicarei a seguir, me vejo num mato sem cachorro, temendo pelo fim do rock brazuca.

Primeiro (ou segundo, sei lá?!?!), foram os Los Hermanos, até então um sopro de vida no rock nacional da última década. Resolveram dar um tempo, por tempo indeterminado.

Depois (ou não?!?!?) foi a vez do IRA!, com toda aquela novela da saída do Nasi, e briga de irmãos.

Agora os Engenheiros do Hawaii. Sem falar dos que pararam antes.

Tenho pânico de pensar no fim do rock brazuca.

Por falar nisso vou escutar meus discos antes que nem me lembre quem são os caras que estão na capa deles.



terça-feira, 29 de julho de 2008

Série - Saia do Orkut e vá ler um livro


Cem melhores crônicas (Que na verdade são 129), de Mario Prata. Para um cara louco por crônicas como eu, esse livro é uma delicia. Crônicas bem escritas e bem-humoradas, de uma cara q eu não conhecia, e que me foi apresentado pelo blog do Brother-redator Pedro. Mario Prata é um maravilhoso escritor de crônicas, amigo do Veríssimo, meu ídolo maior das crônicas bem-humoradas, aliás, é o próprio Veríssimo quem escreve o prefacio deste livro. Vale a pena ler. E como diz o carinha da TV “EU RECOMENDO”.



domingo, 27 de julho de 2008

Série - Música para bons ouvidos

A banda americana Pearl Jam, que tem como seu vocalista o enigmático Eddie Vedder, tem em sua discografia esse disco que acho realmente sensacional. Quando todo mundo só ouvia o Nirvana de Kurt Cobain e suas loucuras, o Pearl Jam lançava um álbum que ficaria pra sempre marcado na minha discografia.

O álbum conta com 3 musicas pertencentes a minha “musicografia” básica – Alive, Jeremy e a pseudo-balada Black – figurando entre as 50 melhores canções de rock de todos os tempos em minha opinião.

Vale a pena ouvir. E como diz o cara da TV...” EU RECOMENDO!”.



CRÔNICAS - Aos amigos Jô e Marcel


Tem coisas que acontecem q não sabemos ao certo como começou
Eram pessoas diferentes
Pontos de vistas diferentes
Sonhos diferentes
Futuros até então diferentes
Mais com um amigo em comum...
E com mais coisas em comum do que imaginavam
E foi num desses devaneios loucos da vida, que tudo sucedeu.
Apresentados foram, a antipatia foi geral.
Ele era novo, ela era exigente.
Conversas, encontros, sorrisos aconteceram aos poucos.
Encontros se passaram, amores de verão, de carnaval, de páscoa e...
Tudo um dia acabou, com um motivo tolo no meio e meio mundo de coisas bestas e inúteis por traz.
Ela sofreu, ele sofreu menos.
Ela ficou em pé novamente
Ele se afundava na própria lama, que eram as amizades erradas.
Ela seguia forte em busca daquilo q só encontraria nele
Ele seguia sem rumo, pois o rumo ele só encontraria nela.
O carnaval se aproxima... Os amigos se preparam para viajar
Ela com os amigos de sempre
Ele abandonado pelos “amigos” de outrora
É quando surge o convite, feito pelo comum de dois, que assumirá a responsabilidade da guerra q poderia acontecer.
E novamente o que parecia apagado feito fogueira depois da chuva torrente de São João
Acendeu-se no primeiro contato visual
Olhos brilham, corações aceleram, o amor de novo floresce.
Era carnaval, era verão, tudo era propicio ao amor.
No meio desta turbulenta festa de hormônios, ainda mais exaltados pela bebida.
Resolveram que um daria a chance do outro ser feliz
Conversas sérias, olho no olho, conselhos, mais conversas e muito mais muito desejo.
Seus olhos de outrora triste, transformaram-se em olhos cheios de paixão.
Dias se passam e decidem então
Que serão um do outro por toda vida
Sacramentando isso em matrimonio
Brigas virão cobranças também.
Mais com amor e jeitinho supera-se tudo
Filhos virão afilhados também.
Outras conquistas aparecerão
E crescendo com tropeços e vitórias, construirão uma vida linda.
Sabendo sempre... sempre mesmo...
Que poderão contar com este que escreve...
Este que enche a boca pra dizer...
SEJAM FELIZES MEUS VERDADEIROS AMIGOS!

CRÔNICAS - "O primeiro a gente nunca esquece"

Ainda lembro o primeiro disco que comprei. Era vinil ainda. Meus olhos brilhavam. Parecia que conseguia, enfim, um prêmio.
Tinha 10 anos, e o rock era uma coisa nova pra mim. Era sucesso da época. E eu gostava de ouvir aquele som que minha Avó intitulava “maluco”.
O disco era uma coisa que ainda era usada. Alias a única coisa. Cds ainda não eram febre e acredito eu que nem eram vendidos.
Comprei e fui pra casa. Comprei usado de um vizinho. Mais mesmo assim era uma grande aquisição.
Era 1992, estava eu em casa ouvindo um disco que fora lançado em 1990, que eu já tinha a fita cassete que estava gasta de tanto que eu ouvia. Mais nada substituía o disco de vinil, com capa e letras dentro. Era “O Papa é pop”, de Humberto Gessinger e seus Engenheiros do Hawaii. Ouvia insistentemente aquela obra que considerava e considero ainda um estupendo disco de rock. Aquelas guitarras me acompanhariam durante anos a fio.
Depois desse muitos outros vieram. Coleções, vinis com tiragem limitada, vinis antigos, outros que já não eram mais vendidos, entre outras maluquices musicais.
A música e eu, ah, essa historia. Nós temos uma longa historia que esta distante de acabar. Ela não me deixa e eu nunca a deixo na mão, sempre abarroto meu armário com CDS, vinis, DVD’S e obras de diversos artistas. Com a chegada da era digital, encho meu HD com musicas e mais musicas. Não vivo sem meu mp4. Não tomo banho sem estar ouvindo um som, seja Gloria Gaynor ou Aerosmith.
Concordo com alguma comunidade do Orkut, que diz que vida devia ter trilha musical. Se tivesse a minha estaria repleta de velhos blues e canções clássicas do bom e velho rock.
Vou dar uma pausa nessa crônica e ouvir uns sons, me bateu uma crise de abstinência.
Se quiser me acompanhar, senta ai do lado que o Gary Moore vai começar a destruir suas guitarras em solos memoráveis.

CRÔNICAS - No amor e na dor

Canções de amor estão sempre presentes em nossa vida. E algumas chegam até ser companheiras inseparáveis em alguns momentos difíceis. Quem nunca se “agarrou” a alguma canção em um momento de dor de cotovelo? Atire a primeira pedra que nunca fez. Nenhuma pedra atirada, vamos continuar.
Existem canções e cantores que são como amigos-irmãos, que nos momentos mais difíceis, sabem o que nos dizer e como nos dizer. Há discos e músicas que quando ouvimos, já sabem os vizinhos que estamos com aquela dorzinha danada.
Relato aqui um caso que aconteceu com um vizinho, que por motivos mais que óbvios, não citarei o nome. Chamarei aqui de Carlos. O Carlos de tempos em tempos colocava o seu toca discos pra tocar em alto volume e insistentemente repetia a mesma música. Varava madrugada adentro com aquela canção que em determinados momentos me deixava louco de tanto ouvir. Era linda, mais tamanha era repetição, que se tornava chata ao meu ouvido. Mais quem era eu perto da dor do pobre Carlos? E assim se seguia por semanas e semanas a tal música. Até que a dor do pobre Carlos diminuísse e acabasse por cessar.
Outras canções de amor são tocadas a exaustão pelo motivo contrario. A alegria de ter conseguido ou de estar com a pessoa amada. Quem não tem sua trilha sonora de namoro? Aquela musica que marcou o primeiro encontro? Ou aquela musica que você, se tivesse talento, adoraria ter feito para seu par? Quem nunca escreveu um texto rabiscado com alguma letra linda, seja tradução do inglês ou em português mesmo de uma canção que diz tudo aquilo que você queria dizer mais não tem coragem para tal?
Pois é. Você já deve ter reparado que as canções de amor estão mais presentes em nossa vida do que imaginamos. Seja na alegria ou na tristeza. No amor e na dor. E será assim pra sempre, até que a morte nos separe.

Rob Santos

CRÔNICAS - Mais uma de amor

Sempre fui um apaixonado por musica, principalmente canções de amor. Não qualquer canção de amor. Mais aquelas que te fazem sentir vontade de chorar, de amar seu alguém, ou de querer amar alguém.
Existem aquelas clássicas que você canta até pro seu travesseiro, na falta de alguém para ouvir. E outras que você nem percebe que canta quando lhe vem à súbita paixão arrebatadora.
Você que antes ouvia Sepultura, se pega ouvindo Chris De Burgh e sua “Lady in red”, ou quem sabe até Elvis Costello e sua belíssima canção “She”. Aliás acho essa do Elvis uma canção pra dizer a qualquer mulher o que você sente por ela. Simplesmente sensacional.
Canções de amor nada mais são do que a voz dos tímidos e dos que não tem palavras pra descrever o momento de estar com quem se ama. Elas falam por si só. Falam coisas que você sempre quis dizer e não teve a coragem, ou pensou até, mais não falou.
Os poetas do amor serão sempre lembrados, passe o tempo que passar. E você sempre se lembrará dos momentos felizes que viveram enquanto aquela musica tocava, seja em sua mente ou simplesmente no radio do seu antigo carro.

CRÔNICAS - Canções de amor

Canções de amor são doces, ternas e até bobinhas. Mais quem não fica bobo quando está apaixonado?
Lembro-me de minha adolescência, quando era apaixonado pela minha vizinha. Era tipo amor proibido. Os pais dela não deixavam que ficássemos juntos pela pouca idade que tínhamos, ela 16, eu 17 anos. Nós amávamos, mais a distancia que nos separava era bem maior que uma parede de nossas casas vizinhas.
Como fazer pra nos comunicar sem que nos descobrissem? Como falar pra ela o que estava sentindo em meu coração juvenil?
A música foi a solução.
Logo ela que me deixava arrebatado em canções maravilhosas que me fazia chorar as lamurias de um amor que não podia acontecer. Ela que era companheira inseparável em noites de lamentações deitado no meu quarto.
Foi através da música que consegui liberar tudo que havia guardado em meu coração, sem que a desconfiança tomasse conta daqueles que eu julgava malditos.
Em tardes depois da escola quando podia, ligava o som no maior volume possível e colocava perólas das canções românticas do meu tempo. Uma das que sempre estavam entre as “10 mais do meu coração ferido”, era “Always”, do Bon Jovi, que em um dos seus versos dizia: ”I Will love you, babe, always” , “Eu sempre te amarei...”. Cantava esse trecho em alto e bom som. Ela sabia que era pra ela. Outra que sempre figurava entre as 10 era” I Live my life for you” do Firehouse, o próprio nome da musica já é alto-explicativo “Eu vivo minha vida por você”, e assim por canções a comunicação era feita. Eu de cá e ela de lá, um mandando canções para o outro.
Assim era nosso amor impossível. Uma coletânea de sucessos que nunca chegou a fazer parte de momentos bonitos de nosso amor adolescente. Mais por algum motivo, são inesquecíveis.