sexta-feira, 17 de julho de 2009

ANOS INCRÍVEIS




Por ROB

Anos incríveis
Eu acompanhava essa série diariamente pela TV Bandeirantes. O personagem Kevin Arnold, tinha a minha idade (12 anos na época) e passava pelos mesmos problemas e dilemas que eu passava.

A série Anos Incríveis foi produzida entre os anos de 1988 e 1993 nos Estados Unidos e dividida em 6 temporadas. No Brasil foi exibida de uma só vez entre 1994 e 1995 pela TV Cultura, e mais tarde pela Tv Bandeirantes.

Era interessante se ver na frente da TV. Seus problemas, dúvidas e dilemas sendo expostos ali, e você vendo o resultado daquilo tudo, como se fosse você mesmo o protagonista.

Quem nunca se apaixonou pela professora, ou andou com má companhia? Quem nunca se envolveu com uma pessoa qualquer para fazer ciúme em quem você acreditava ser o grande amor da sua vida?

Eu redescobri essa série por esses dias e baixei as temporadas, hoje estou bem mais velho, mais os dilemas do Kevin, me fazem reviver a minha infância de um ângulo bem diferente.
É uma pena que séries como essa esteja só na memória e não na TV. Enquanto que “Zorras” e “Tons” estão livres por aí. Definitivamente, é uma pena!

TETRA 15 anos. Raça, amor e muita vontade.





Por Rob

Há 15 anos a seleção brasileira de futebol conquistava o tetra nos EUA. Eu tinha 11 anos e foi à última vez que torci pela seleção. Nas copas e jogos seguintes, eu torcia contra. Toria contra porque não acreditava no amor daqueles jogadores pela camisa.

Mas isso não importa. Vamos ao que interessa.

Naquela copa, o time era limitado e todos os jogadores viam de uma péssima campanha na copa da Itália em 1990, onde havia tido racha no grupo por causa de dinheiro e status e muito blá blá blá.

Naquele ano nos EUA, as coisas estavam diferentes. O time estava mordido. O time estava desacreditado pela torcida e críticos. Mas diferente daquela seleção de 1990, o time estava unido em busca de um sonho, a copa do mundo.

O craque era Romário, o resto eram jogadores normais e desacreditados. Quase todo o time era do Brasil. O contrario do que é hoje, que para vestir a camisa da seleção jogando no Brasil, ou tem muito apelo da imprensa, ou vai jogar fora.

A seleção sob o comando de Carlos Alberto Parreira teve alguns desfalques sérios nos jogos de preparação. Os dois zagueiros titulares se machucaram, eram eles Ricardo Gomes e Ricardo Rocha. Mas isso não deixou com que se abatessem. O time se fechou e foram unidos para a copa do mundo.

Dunga era o xerife, o líder, o comandante dentro de campo. Mauro Silva um cão de guarda. Aldair e Marcio Santos deram conta do recado, ocupando a vaga dos Ricardos machucados. Na frente Bebeto e o endiabrado Romário, ditavam o ritmo da equipe.

E foi assim, com raça, amor e união que conseguiram trazer aquele título importante para o país. Sem NIKE, sem empresários, sem shows nos treinamentos, sem sambinha no ônibus e sem essa paparicação toda em cima dos jogadores. Foi assim que aquele time entrou para a história do futebol mundial. O time desacreditado voltava campeão.

Salve a raça e fora a máscara e a NIKE.

Bos tempos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mais dúvidas do que certezas

É tão estranho. É diferente. Uma situação inusitada. Talvez não tão diferente para muitos brasileiros.

Eu estou procurando emprego.

Como assim? Mas eu já tenho emprego. Sou funcionário público municipal. Mas é outra história. Outro recomeço. Outra luta que vai começar.

A sensação de sentar novamente na cadeira da entrevista é estranha. Há alguns anos que não sei o que é isso. A espera da ligação, que pode não acontecer. A incerteza do sim e a única certeza do não.

A propaganda (área que estudo e me formo logo) é diferente. Alem do Currículo, tem que ter o portfólio. Que é onde você leva algumas propagandas feitas por você. Seja ela real, de algum trabalho da faculdade ou só uma invenção sua. É daí que eles avaliam a sua capacidade criativa, e a capacidade de pensar propaganda que você tem.

Então, você tem que fazer essas propagandas. Produzir a arte, se você tiver algum amigo, ele pode te ajudar com essa tarefa, ou então se vira.

Depois de feita e produzida. Você imprimi e leva nas agências para fazer uma apresentação para o diretor de criação.

Ta achando tudo muito diferente e complicado? Pois é assim mesmo que funciona.

Se ele achar que você é promissor, pode te dar um estágio, não remunerado, é claro. Se você for muito bom, ou ele achar isso, você pode ser contratado antes de se formar. Caso você não ganhe o estágio e nem consiga o emprego, você terá que correr atrás, porque se você se formar e não tiver experiência nenhuma, as coisas ficam realmente muito feias.

Mas em relação ao estágio não remunerado.

No ponto que anda minha vida, um estágio desses, é mais um atraso que um avanço. Casado, cheio de contas e outras coisas mais. Não posso deixar tudo que conquistei, para pegar um estágio desses. Para não ganhar nada, além da tão falada experiência.

Aí é que começa o dilema. Se sem estágio, você não consegue experiência. Sem experiência você não consegue emprego. Se formar sem estágio, é um pé no ostracismo. O que faço?

Qualquer resposta para essa pergunta, não deixe de contar nos comentários. Fico agradecido e meus futuros filhos também.

Se você for diretor de alguma agência, olha aí.



Sobre mendigos

Por Diego Sá


Vida nova! E eu descobrindo pouco a pouco as facetas da capital!
Num primeiro olhar enxerguei apenas: “Uma grande e suja engrenagem capitalista”, estava equivocado, ao analisar com mais paciência percebi, que alem de ser “Uma grande e suja engrenagem capitalista” a capital ainda tem luzes extremamente legais e mendigos, muitos mendigos, simpáticos e maltrapilhos mendigos, não hippies ou artistas sem casa, como diriam os metidos a falar latim pessoas “sem loco”, apenas bons e velhos mendigos.
Eu realmente separo classes urbanas sem loco especifico, vulgarmente chamados “mendigos”,”sem teto”, “marginais” o que seja. Eu os separo todos! E afirmo! Hippies não são mendigos! Hippies são hippies oras, vivem na rua por que querem, porque acham “cool” levar esta vidinha de pouca água e muita liberdade, teoricamente falando claro, pois nós sabemos que ninguém realmente é livre.
O mendigo da capital é diferente do mendigo do interior, mais esperto, mais culto, a capital produz mendigos observadores e perspicazes, e por incrível que pareça! Mendigos mais honestos. É comum ouvir frases do tipo “Preciso de dinheiro pra bebidas e drogas” ou “Arranja um real pra eu comer uma mulher”. Gostei dessa atitude , é menos hipócrita, e desleal do que pedir dinheiro pros 5 filhos fantasmas e pra mãe imaginária que está no hospital.
De mentiras ao nosso redor bastam as contadas pelos políticos, estes sim, mendigos de interior, astutos e cheios de falácias, filhos, promessas,funcionários e obras fantasmas, mendicância por votos.
Vou deixar hoje uma dica: Quando estiver na capital e for atravessar uma faixa de pedestres, olhe bem ao redor, mas não repare nas pessoas mal vestidas, ou nas pessoas mal encaradas. Ao invés disso, tente visualizar os homens de terno e colarinho branco, estes sim roubam seu dinheiro!


Diego Sá é escritor, compositor
e colunista desse blog.

Diego Sá - Novo colunista



Grande parceiro em composições via net e grande pessoa. Esse é Diego Sá, o nosso terceiro colunista.

Ele vem nos brindar com seus ótimos textos, sobre cultura, comportamento e cotidiano.
Segue abaixo uma breve apresentação via MSN.


Apresentação:

quem sou eu?
Ninguém importante...

não inventei o yo-yo... nem o parquímetro... e nem dançar mambo eu sei...

droga ¬¬''

brincadeira...
Na verdade eu sou o Diego Sá, Mr.Sá o que seja... Mineiro desde que nasci, apaixonado por musica, e por instrumentos musicais, tento escrever o máximo possível pra não deixar mãos e cérebro desocupados (há quem diga que há formas melhores de fazer isso). Odeio perder idéias que poderiam ter ido pro papel, sou comum, normal mais diferente, um contentamento descontente.


Sobre a amizade com o Rob:

Rob! Velho amigo da comunidade “Engenheiros do Hawaii”, amigo de composições, tivemos uma banda virtual, rsrs não deu muito certo né? Mas whathever! Bola pra frente e musica sempre! É um grande cara e um grande amigo!

Sobre música:

Mini entrevista:

O que está ouvindo ultimamente?


Ultimamente tenho experimentado ouvir sons “estranhos”, mas sem escapar muito da minha base musical claro.
Vamos as Bandas:
Cartoon, Banda de rock progressivo cá das Minas Gerais, tem 3 cds que impressionam muito! É viciante!
The Mars Volta as guitarras do Omar Rodrigues são de arrepiar! Não é aquela musica medida e feita na régua.
The Brian Jonestown Massacre pra viajar.
Peter madcat, e muito blues, todo aprendiz de gaita tem de ouvir...
Supercordas, Engenheiros, Pato Fu, Pink floyd, Nando Reis, Jeff Beck,Led, ACDC
Vou parar por aqui pra não escrever demais!

Qual o cd que não sai de sua cabeça?

Na verdade 3 Cds não saem ultimamente: Martelo (Cartoon), Tchau Radar (Engenheiros) e Hot Rats (Frank Zappa)

O que acha do rádio nesses dias de hoje?

Não ouço radio... tenho saudades da época em que ouvir radio, ver tv e sair de casa eram coisas seguras.
Infelizmente o capital suplantou a cultura, mas fazer o que? Transformaram o sexo drogas e rock 'n roll em apenas sexo... Ou em apenas droga, depende do seu ponto de vista.

Dentro do estilo de música que você gosta. Uma banda que não suporta ouvir?

Puts, gosto de rock e posso garantir que não gosto de muita coisa... Capital Inicial, algumas bandas de “progressivo” e a maioria das boy bands disfarçadas' em pele de rock …

Vou citar o nome de algumas bandas, estilos e/ou músicos e queria sua opinião sobre eles, ok?

Um show inesquecível:

Engenheiros o ultimo antes de faltarem Vogais...

Um CD básico, aquele que todos deveriam ter:

Dark Side of The Moon

Todos tem algo a esconder. Me fala uma banda ou um CD que teria vergonha de dizer e por que gosta:

nada

A banda favorita:

Engenheiros do Hawaii

Bon Jovi:

Quase não ouvi...

Scorpions:

Influência dos pais...


Chico Buarque:


Poeta dos milhares de palavras (sacaram o trocadilho?)

Punk rock:

Foi marcante, mas se tornou banalizado, gerou tantas vertentes, mais tantas vertentes que teve um filho EMO

Mulheres no Rock:

Um sonho que não se concretizou , gostaria que elas fossem mais valorizadas, e claro que sobre uma guria guitarrista pra mim

Pagode Baiano:

Axé Carioca!

Fresno:
Quem?

Lennon ou McCartney?
Lennon antes da Yoko, Paul antes de ser substituído por um sósia!

Humberto Gessinger:
Maior influência, junto com o Waters!

Beatles ou Stones?
Beatles.

A mídia do Ronaldo




A mídia do Ronaldo
Eu fico impressionado com a mídia que o Ronaldo carrega com ele. Onde ele vai é repórter, audiência subindo, e todo mundo em cima dele. Tudo normal para um cara que conquistou tudo o que ele conquistou e pelo que ele passou em sua vida.
Mas a mídia baba ovo, que também existe em cima dele é incrivelmente fora de série.
As transmissões televisivas, quando o Ronaldo está jogando, chegam a ser insuportável. Tudo que ele faz é genial. Qualquer chute é genial. Qualquer drible é genial. Pelo amor de Deus locutores e comentaristas. Menos, beeeem menos.
Não estou dizendo que ele não seja um jogador fora do normal. Ele é. Mas qualquer lance que ele faça é incrível¿ Não. Não é.
Borges, Adriano, Fred e até Hugo Henrique do Sergipe, fazem dribles semelhantes e não são tão aplaudidos pela mídia. Pelo amor de Deus minha gente.
Ronaldo é o maior artilheiro de copas do mundo. Eleito 2 vezes (eu acho¿) o melhor jogador do mundo. E ganhou quase tudo por onde passou. Fora que tem uma historia de vida incrível.
Mas gente, deixe-o jogar e parem de encher o saco.

Adeus, Michael




Muito se ouviu, viu e foi dito sobre Michael Jackson depois de sua morte, há alguns dias.
Mas na verdade, o que ninguém sabe, ou a imprensa passou, é a imagem de um cara perturbado pela infância que nunca teve.
Michael começou a trabalhar muito cedo. Ser cobrado muito cedo. A ser espancado muito cedo. O pai de Michael espancava-o constantemente, cobrando resultados muito grandes para um garoto.
Assim ele cresceu. Sem amigos. Sem colegas. Sem pais que o amassem. Sem ninguém.
O grande astro que viria a se formar, não tinha ninguém, era vazio. Um astro nos palcos e alguém sozinho fora dele.
Michael cresceu, e tudo que ele queria era ser criança, ser o Peter Pan, nunca crescer. Para isso ele criou sua terra do nunca, a NEVERLAND. Onde ele poderia ser a criança que sempre quis ser.
Musicalmente falando, Michael quebrou todos os recordes de vendagem de discos. Todos os lugares mais altos foram alcançados por ele. Ele modificou a forma de ser fazer vídeo clip. A forma de se comportar no palco. Ele dançava bem, cantava bem, fazia ótimas composições. Era um Show Man perfeito. Aclamado por mídia e público. Virou adjetivo.
Infelizmente ele se foi. A saudade será imensa. O mundo pop perdeu seu rei. E seu trono ficará lá por muito tempo, sem ninguém para ocupá-lo. Michael será insubstituível.
Mais um gênio incompreendido. Alguém para lembrar para sempre.
Tenho pena das novas gerações. Eles nunca saberão a grandeza que teve Michael Jackson.

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1- Antes que pensem que sou mais um modinha, aqui mesmo no blog , uma matéria com ele do dia 06 de novembro de 2008.
Aqui o link