sexta-feira, 17 de julho de 2009
TETRA 15 anos. Raça, amor e muita vontade.
Por Rob
Há 15 anos a seleção brasileira de futebol conquistava o tetra nos EUA. Eu tinha 11 anos e foi à última vez que torci pela seleção. Nas copas e jogos seguintes, eu torcia contra. Toria contra porque não acreditava no amor daqueles jogadores pela camisa.
Mas isso não importa. Vamos ao que interessa.
Naquela copa, o time era limitado e todos os jogadores viam de uma péssima campanha na copa da Itália em 1990, onde havia tido racha no grupo por causa de dinheiro e status e muito blá blá blá.
Naquele ano nos EUA, as coisas estavam diferentes. O time estava mordido. O time estava desacreditado pela torcida e críticos. Mas diferente daquela seleção de 1990, o time estava unido em busca de um sonho, a copa do mundo.
O craque era Romário, o resto eram jogadores normais e desacreditados. Quase todo o time era do Brasil. O contrario do que é hoje, que para vestir a camisa da seleção jogando no Brasil, ou tem muito apelo da imprensa, ou vai jogar fora.
A seleção sob o comando de Carlos Alberto Parreira teve alguns desfalques sérios nos jogos de preparação. Os dois zagueiros titulares se machucaram, eram eles Ricardo Gomes e Ricardo Rocha. Mas isso não deixou com que se abatessem. O time se fechou e foram unidos para a copa do mundo.
Dunga era o xerife, o líder, o comandante dentro de campo. Mauro Silva um cão de guarda. Aldair e Marcio Santos deram conta do recado, ocupando a vaga dos Ricardos machucados. Na frente Bebeto e o endiabrado Romário, ditavam o ritmo da equipe.
E foi assim, com raça, amor e união que conseguiram trazer aquele título importante para o país. Sem NIKE, sem empresários, sem shows nos treinamentos, sem sambinha no ônibus e sem essa paparicação toda em cima dos jogadores. Foi assim que aquele time entrou para a história do futebol mundial. O time desacreditado voltava campeão.
Salve a raça e fora a máscara e a NIKE.
Bos tempos.
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