domingo, 11 de janeiro de 2009

Crônica - Ah! Que saudades de minha infância!


Peguei-me pensando outro dia, o quanto maravilhosa foi minha infância e adolescência. No quanto eu aprontei e me diverti, nesse período mágico e curto da minha vida.

Nas brincadeiras nas ruas até tarde. Das arminhas de ficha (será que alguém sabe o que é isso?), das cabanas na beira do riacho e das risadas na calçada de Dona Maria, chupando groselha verde. Ê saudade.

O vídeo game já existia, mas era coisa para poucos, coisa para ricos. Quando podíamos sempre íamos à casa dos amigos mais riquinhos jogar. Era divertido, mas nada que não deixássemos de fazer, para jogar bola na rua, com traves feitas com tijolos quebrados e pedras, ou até mesmo nossas sandálias.

Pensei também que já não se fazem mais crianças como antigamente (como seu eu fosse um velho). Hoje elas não brincam mais nas ruas, talvez culpa da violência, do controle exacerbado dos pais, ou até da própria tecnologia, que cada vez mais assustadoramente cresce e encanta os pequenos. Leia-se: a tão perigosa e útil INTERNET.

Hoje não se tem mais apelidos, existe Nick Names. Cabeções, orelhudos e dentuços, ficaram no passado.

Brincadeiras com os amigos na rua é coisa antiquada, bom mesmo é ficar jogando On Line. Será que essa geração ainda sabe usar o peão, o furão, jogar bolinhas de gude (tinha uma lata das grandes de Neston cheia delas) ou empinar pipas? Creio que não. E o malfadado e perigoso “Cerol”, será que alguém se lembra como se faz? DÚVIDO! Até o iô-iô sumiu.

Times de botão? Pra que? Hoje existe vídeo games de futebol, mais realistas com certeza, mas quem jogou botão sabe a fantasia e a glória de fazer um gol de “palhetada”.

Penso realmente que minha geração foi a última que realmente teve uma infância decente. Onde ríamos, brincávamos e se ferrávamos de vez em quando. Afinal era se ferrando que se aprendia, e aí está a diferença.

Hoje precisa de psicólogo, analistas e uma diversidade de profissionais para ajudar esses jovens. No nosso tempo, aprendíamos sozinhos a lidar com os percalços da vida.

Como dizem, é vivendo que se aprende, e certamente essa geração não vive tão bem quanto vivíamos, por que estão On Line demais.

Um comentário:

Anônimo disse...

De quem é o autor, to precisando muito para um trabalho por favor respondam..?