sábado, 27 de dezembro de 2008
ROBERTA SÁ
Por Jô Freitas
Com musicalidade ímpar, conhecimento vocal e muito bom gosto, essa nordestina está mostrando a que veio. Canta o que gosta e pra quem gosta.
A conheci muito recentemente, quando procurei ouvir os brasileiros indicados ao Gramy Latino, e adorei.
Tem dois cd's gravados e é quase um pecado meu não ter lembrado dela antes, já que participou do programa "Fama" de Rede Globo.
Seu último cd é comtemporâneo, mesmo trazendo releituras de sucessos antigos e vale a pena ter na estante. Arrisco dizer até, que ouviremos falar muito seu nome em 2009. Ou meu otimismo com relação a nossa música é grande demais?
Jô Freitas é escritora,
cantora e colunista deste blog.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
JÔ FREITAS - Nova colunista
Algumas das novidades para 2009 do nosso blog será a presença de colunistas nele.
Primeiramente as damas, como manda a etiqueta.
Não é de hoje que elas vêm tomando conta de tudo ao nosso redor, e na música não seria diferente.
Por isso em 2009, Jô Freitas será nossa colunista. Sempre tratando da parte musical do universo feminino.
Grande cantora, grande pessoa. Estará com a gente para somar e que Deus abençoe essa nossa mais nova parceria, que agora foge dos palcos.
Fiz uma pequena entrevista via MSN, para que vocês se familiarizem com essa nossa nova parceira.
Segue abaixo:
Apresentação:
Sou Jô Freitas, tenho 27 anos, sou casada, adoro o dono desse blog e aceitei o desafio de dividir com seus leitores minhas opiniões sobre música, que, aliás, depois do meu marido, é a grande paixão da minha vida.
Sobre a amizade com o Rob:
Empatia, companheirismo, cumplicidade, confiança e amor.
Sobre música:
Penso que a música é o aroma da vida. Gosto de “quase” tudo e acho essa diversidade musical no Brasil encantadora, pra mim brasileiro faz música como ninguém. Sou nacionalista mesmo.
Mini entrevista:
O que está ouvindo ultimamente?
Gonzaguinha, Fagner, Roberto Carlos e Elis Regina. Tenho fuçado toda a velharia da minha estante de CDs.
Qual o cd que não sai de sua cabeça?
Janis Joplin (The Essential)
O acha do rádio nesses dias de hoje?
Uma porcaria. Não podia ser diferente, se o que toca reflete o gosto popular.
Dentro do estilo de música que você gosta. Uma banda que não suporta ouvir?
Gilberto Gil. Não rola.
Vou citar o nome de algumas bandas, estilos e/ou músicos e queria sua opinião sobre eles, ok?
Um show inesquecível:
Nando Reis e Titãs.
Um CD básico, aquele que todos deveriam ter:
Roberto Carlos (Ritmo de Aventura) e Janis Joplin (The Essential).
Todo tem algo a esconder. Me fala uma banda ou um CD que teria vergonha de dizer e por que gosta:
Vando, nem precisa dizer por que teria vergonha. Mas acho que gosto dele porque tenho o pé na área de serviço.
A banda favorita:
Vixe!!!!! Difícil demais responder... Engenheiros.
Bon Jovi:
Conheço pouco. Gosto da voz.
Scorpions:
Conheço, mas não sou de ouvir música internacional.
Chico Buarque:
Genial!
Punk rock: Gosto.
Porém não isso que tem tocado agora.
Mulheres no Rock:
Prefiro as mulheres cantando outra coisa.
Pagode Baiano:
Só depois que eu tiver bebido.
Fresno:
Não conheço.
Lennon ou McCartney?
Só conheço o trabalho da banda. Não sei quem fazia o que ou quem era melhor ou pior.
Humberto Gessinger:
Parece que sempre escreve pensamentos meus.
Beatles ou Stones?
Stones. Tem mais vigor.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Fechando com chave de ouro
Essa propaganda é demais.
Conceito bem feito, vira propaganda boa, fácil.
Parabéns aos criadores.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Como foi o ano para a música INTERNACIONAL?
Tivemos grandes lançamentos. E o Brasil passou a ser novamente a rota de grandes artistas.
Como em todo lugar, teve suas porqueiras e surgimento de mais algumas porqueiras.
Várias bandas aderiram ao uso da tecnologia para lançamentos de músicas e posteriormente de álbuns.
Teve também as bandas que voltaram (não sei pra que), para ganhar dinheiro em cima de suas solidificadas carreiras. Nem quero citar nomes.
O RBD parou, para a alegria de milhões de pessoas e infelicidade de alguns acéfalos.
Amy Winehouse viveu o inferno neste ano, podendo acabar com sua carreira.
Mas para a minha felicidade tivemos uma grande quantidade de bons álbuns de rock em 2008. Apesar de boys band ainda surgirem, agora tocando instrumentos, leia-se Jonas Brothers, e da MTV continuar proliferando a música pop pobre americana por toda sua programação.
Metallica, Guns, Oasis, Bob Dylan, Coldpay (apesar de todas as acusações de plágio), Radiohead e The Cure, para ficar em algumas, lançaram bons discos. Alguns foram resenhados por mim aqui mesmo no blog.
Resumindo:
O rock lá fora deu uma repaginada no visual e voltou à luta. Isso é ótimo, mesmo não tendo surgido nenhuma grande novidade.
Aguardemos 2009.
Como foi o ano para a música NACIONAL?
Engenheiros do Hawaii e Los Hermanos decidem parar. IRA acabou com a briguinha do Nasi. Fora outras coisas das quais não me recordo agora.
Nada se ouviu demais. As rádios continuam uma desgraceira só. Só toca axé, forró, pagode e hits de merda. Desculpe esta palavra, mas é a única que se encaixa.
Falando em coisas novas, surgiu a tal da Malu “chatinha” Magalhães, que agora namora o tal Marcelo, que tinha uma ótima banda e agora lança um álbum chato.
Junior Lima depois de terminar a duplinha com sua irmã mais velha lança a maçante Nove Mil Anjos. Que conta com 2 bons músicos, mais que não me agradou em nada.
Falando em coisas boas, surgiram algumas coisas que me fizeram ter esperanças de melhoria, mesmo que pequenas.
Os Titãs e Paralamas fizeram um disco fantástico, juntando as duas bandas no mesmo palco. Tocando sucessos de várias fases da carreira de cada uma das bandas. Coisa para ficar na história.
O Frejat lançou um magnífico trabalho solo. Novamente.
O Capital Inicial meteu um disco ao vivo, cheio de hits, nada demais.
O Biquíni Cavadão, que esquenta a platéia em seus shows, lançou um disco morno, bem morninho.
Não tive saco para ouvir o do Lulu Santos.
A cena alternativa teve alguns bons álbuns. Mesma coisa outros estilos que não o rock.
Os Engenheiros deram um tempo e o Humberto Gessinger, estreou o interessante projeto Pouca vogal.
Marcelo Camelo lançou o chatíssimo disco “SOU”.
O Leoni, de quem sou declaradamente fã, tenta reinventar a forma de se fazer música no Brasil, lançando músicas na internet. E o melhor fazendo com que cada fã fique por dentro de todo o processo, desde a composição até a finalização e lançamento da música no seu próprio site. Lembrando que isso não é de hoje. Ele já tem essa aproximação com o fã, há algum tempo.
Resumindo:
Um ano que não foi muito bom para a música nacional. Ano que não teve muitos trabalhos bons. Mas os que tiveram (citados lá em cima) conseguiram me arrancar um sorriso.
Espero que 2009 venha com um sopro de vida para o rock nacional.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
DEATH MAGNETIC
18 anos depois, o Metallica lança um disco que pode ser considerado, a volta as origens da banda.
Calma. Tiveram álbuns lançados nesse meio tempo. Mas nada igual a esse.
Eles lançaram bons trabalhos como o “Load” e o “Reload”, e o fraco "St. Anger", mais nada que fosse parecido com os álbuns anteriores. Nenhuma canção furiosa de arrepiar. Apenas uns discos bons.
Esse disco é diferente, remete aos velhos tempos da banda e seu indefectível “Black Álbum”. Musicas rápidas, fortes e arrepiantes. Parece que enfim o Metallica voltou a ser o que já foi um dia: uma banda EXEPCIONAL.
O novo baixista, Robert Trujillo, parece ter dado novo gás à banda. E feito de vez por todas, o Metallica voltar a tocar rock dos bons. Ele está em casa e feliz. Mostrando personalidade e imprimindo sua técnica em prol da banda. Basta ver alguns vídeos e ver que ele muito técnico e ousado em suas performances.
Lars Ulrich está detonando na bateria, revivendo os pedais duplos com explosão, técnica e velocidade.
A banda parece que enfim, com esse novo trabalho, vai reacender a chama existente no coração dos seus antigos fãs e conquistar novos ouvintes.
1- A terceira parte de “The Unforgiven”, ficou bem legal.
2- As músicas That was just your life", "The end of the line" e "Broken, beat and scarred" são fantásticas.
3- Recomendo.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
CHINESE DEMOCRACY
Há tempos esperava por esse cd. E quando finalmente ele foi lançado, curiosamente, não quis ouvi-lo. Temia pelo seu conteúdo. Temia por todo amor que tinha por essa banda.
Hesitei algumas vezes. Fui e voltei. Coloquei e tirei do wmp. Mas uma hora ou outra teria que ouvi-lo.
O que esperar de um disco que ficou mais de 10 anos para ser lançado? Que tanto se ouviu falar, mas na verdade ninguém tinha ouvido as suas músicas ainda?
Bem, não pude mais evitar, tive que ouvir. Fui temeroso, botei ainda em volume moderado e fui ouvindo cada faixa, como se saboreia um bom prato.
Para no fim do disco, ter uma constatação:
SIM, é um bom disco de rock.
A banda que acompanha Mr. Rose é muito boa. Chinese Democracy é um belo disco de rock, que eu não ouvia há muito tempo, principalmente nestes tempos de vacas magras que anda o rock mundial. Mas a espera foi tamanha que se aguardava um novo Appetite for destruction, ou na pior das hipóteses, um disco parecido.
Porém esse disco deixa muito a desejar, pelo tempo que se esperou e pelo nome da banda. A falta do feeling e dos maravilhosos solos do Slash impressiona quem escuta a banda desde os primórdios. Axl mostra que sua voz não é mais a mesma voz potente de anos atrás. As guitarras destruidoras e apaixonantes de Slash fazem uma falta danada. Aquela fúria juvenil estrondosa de outros tempos se apagou.
Recomendo o Chinese Democracy. Disco bom, coisa rara hoje em dia. Mas se você quer ouvir Guns ‘n’ Roses de verdade, e saber do que estou falando, esqueça-o.
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1-Percebo também que Axl não perdeu a mão na hora de fazer belas baladas. E que ainda sabe fazer músicas das boas.
2-Ainda reitero meus comentários de alguns posts atrás sobre a volta de bandas antológicas à ativa com formações diferentes. ELAS NÃO DEVERIAM VOLTAR.